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Um presente chamado dom


Por: Mônica Kmieczik

Por anos tive dúvidas a respeito do meu chamado, não nasci num lar evangélico, mas me tornei evangélica aos 17 anos, e como a grande maioria fiz de tudo dentro da igreja, desde limpar a igreja, que no caso era muito divertido, principalmente quando se reunia os jovens da igreja.

Então fui líder do ministério infantil, juniores, adolescentes e jovens, esse último é o que mais amo até hoje! Ajudei no grupo de mulheres, diaconato e escola bíblica que também é um dos que mais amo fazer, dar aula. Ministrei a palavra, fui back vocal e líder de louvor,   adorar a Deus através da música é o que mais amo, me sinto completa. Também já fui responsável por dirigir cultos, fiz parte da intercessão, evangelismo e por aí vai.

Não estou listando o que lembrei para me engrandecer, mas na direção de Deus. Sabe, relutei em escrever este texto, confesso que me sinto um pouco preocupada com a repercussão, mas preciso obedecer a Deus, fui criada para O servir acima de tudo e principalmente das minhas vontades.

Quero falar um pouco da época em que liderava o louvor, quando assumi tinha pouquíssimas pessoas, então pagamos um preço através da oração e Deus restaurou o ministério, a igreja começou a encher por causa do louvor, pessoas ficavam em frente à igreja para ouvir, o louvor, alguns entravam outros iam embora... Mas acima de tudo Deus era glorificado. Logo as perseguições, e os bla bla bla contra minha liderança começaram, estou sendo muito sincera e verdadeira neste artigo, não quero expor ninguém, mas Deus opera somente na verdade.

As críticas feriam meu coração, então comecei a questionar a Deus a respeito do meu chamado e ministério, lembro nessa época de jejuar e orar muito perguntando a Deus qual era o meu chamado. Em alguns meses Ele me respondeu. Sabe o que Ele me disse? Segue abaixo:

Teu chamado é alcançar meus filhos e traze – lós de volta a Mim, seja através do evangelismo, da música, teatro, de missões, pregando, dirigindo os cultos de jovens, cantando ou dançando. O que importar é salvar as almas! Depois dessa revelação, mudei muito e tudo que faço a Deus, busco fazer com excelência lembrando que os dons que Ele me deu é para servir meus irmãos e ajuda-los a encontrar a Jesus.


Passados alguns meses não lembro o certo, Deus começou a colocar em meu coração o desejo de estudar teologia, então eu sabia o fim desta história ou talvez o começo né! Comecei a lutar contra, e assim se passaram cinco anos brigando com Deus para eu não fazer a teologia. Aí te pergunto você já viu alguém vencer a Deus? Pois é, e comigo não foi diferente. Deus usou dois pastores para confirmar o que eu já sabia em meu coração, e com temor de cabeça baixa obedeci e fui fazer minha matricula.

Os 6 primeiros meses fui brigando com Deus, perguntado se Ele tinha certeza disso kkkk!! Gente eu sou muito transparente e verdadeira com Deus, meu relacionamento com Ele e maravilhoso, é meu Paizão e as vezes fico de mal com Ele, mas depois peço perdão e obedeço! Após os 6 meses de perguntas e questionamentos, Deus tratou minha rebeldia e quase tive que trancar a matricula, quando vi que poderia perder a oportunidade de fazer a teologia, doeu tanto e percebi o quanto estava envolvida e amando aprender mais sobre a história da igreja, entre outras coisas. Nesta época eu havia voltado a assumir o departamento de jovens da igreja e tinha a responsabilidade de cuidar dos cultos de sábado que era dos jovens. Um grande desafio!

E por sinal amo desafios, quando comecei o segundo ano na teologia, minha pastora me chamou para conversar e disse que gostaria de me “levar” a pastora, em primeiro momento fiquei sem reação, depois aceitei, mas meio não querendo, e o medo de dizer não a Deus?! Não sou louca!!

Enfim me tornei obreira credenciada da Igreja do Evangelho Quadrangular, e ungida mediante a igreja como pastora. Nos dois primeiros anos senti o peso do “ Titulo”, e ultimamente tenho recebido críticas pelo título, porque mulher não pode ser pastora! Sinceramente não me importo pelo título, podem me chamar de Mônica, irmã, Mony, amiga, mãe, enfim o título ou nomeação de pastora, não me levara ao céu, ou ganhará almas, mas o dom (Efésios 4;11) tenho a convicção que o recebi de Deus. Da mesma forma que Debora foi escolhida para julgar e governar a Israel (Juízes 4:4 Débora, uma profetisa, mulher de Lapidote, liderava Israel naquela época), a Rainha Ester para salvar o povo, também fui escolhida para pastorear vidas, muitas mulheres são. Deus usa aqueles que estão dispostos, que tem coração obediente, aquebrantado, seja homem, mulher ou criança.

Independente de opiniões, e muitas usando versículos como apoio, eu sei quem sou em Cristo e sei para o que fui chamada, sou pastora, sou serva, sou obediente ao meu Senhor.

Não deixe que opiniões lhe façam retroceder, não deixe que pedras te parem, não desista do seu dom ele é um presente de Deus, aceite teu chamado e lute por ele. No fim quem vai prestar contas do que foi colocado em suas mãos é você. Se ache em Cristo e viva para Ele, por Ele e com Ele. E que as opiniões contrárias te levante, te dêem forças para continuar.

Não pare por palavras humanas, continue pelo privilégio de ser escolhido (a) por Deus. Seja Cristo aqui na terra! Ele nunca andou com a multidão.


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