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A expressividade da verdade que gera vida!



Por: Lays Rosado|

A expressividade de quem somos nasce de uma necessidade de demonstrar quem queremos ser. Com isso, podemos seguir a vida de duas maneiras: sendo quem fomos chamados para ser ou expressando a frustração de quem não somos.

Então, a pergunta que fica é: como e quando estabelecemos esses padrões de quem somos ou quem deveríamos ser?

A resposta é mais simples do que parece: tudo está relacionado ao nosso sistema de crenças, ao que construímos ao longo do tempo e estabelecemos como verdades. Isso deriva desde as microculturas dos lares, famílias, entre outras, até as macroculturas, como escolas, cidades, regiões e afins.

Levando em consideração que podemos ser fruto do meio ou não, a verdade é que chega um ponto em que o senso crítico e o grito da autoexistência tomam voz dentro de nós. É nesse momento que começamos a questionar tudo ao nosso redor e voltamos ao início. Ou seja, não somos mais fruto do meio ou da expressividade dele. Cabe a cada um de nós estabelecer novas verdades de quem somos, a fim de expressar agora como nos vemos.

Com isso em mente, para aqueles que creem no Filho de Deus, esse contexto é um paradoxo. Pois está escrito:

Romanos 8:19-23

19 Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus.

20 Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou,

21 na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.

22 Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora.

23 E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.


Agora, a expressividade de quem somos não se limita às crenças dos homens ou aos padrões estabelecidos pela sociedade. De maneira nenhuma estou negando a influência que isso reflete sobre nossa vida cotidiana, mas posso afirmar que, pela liberdade em Cristo, a expressividade de quem somos agora parte por meio dEle.

A consciência do Reino exala uma rivalidade entre quem achamos que somos e quem Jesus nos chamou para ser. Pondo isso em prática, a luta entre carne e espírito é tão intensa quanto a realidade de quem queremos, podemos ou desejamos ser.

Se outrora estávamos sujeitos à vaidade e corrupção, agora, pela liberdade em Cristo, vivemos pela expectação da manifestação e adoção dos nossos corpos como filhos de Deus.

Mas a esperança, que é Cristo, já nos permite viver em plena consciência de quem Ele é e de quem somos nEle. Com esse novo parâmetro estabelecido como base da verdade, na consciência de quem somos, padronizamos um novo padrão de conduta, seja ele moral, espiritual ou até mesmo social.

Assim, a expressividade que deve permear a vida cristã se dá pelo que está escrito e não mais pelo sistema de crenças humanas. O fruto do Espírito é a maior expressividade que um homem ou mulher que aceitou Jesus poderia viver.

Pois nós, que temos as primícias do Espírito, contemplamos e conhecemos a real necessidade do "negue-se a si mesmo". Por isso, a expressividade de quem somos não flui do querer ou do desejo, mas sim de parecermos com aquele que é a própria vida em nós.

E a única maneira de expressar essa verdade é negando a si mesmo, tomando a cruz e seguindo Jesus.

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