Assim que iniciamos a
leitura bíblica em Juízes, vemos que puxa, Israel tinha tudo para ser uma nação
modelo, uma nação que as demais nações iriam querer seguir, não por eles em si,
mas pelo Deus que eles serviam.
Após alguns versículos do Capítulo 1 de Juízes,
logo vemos a conquista de cada tribo, às terras que lhes cabiam e que eram seus
por herança. Mas é aí que eles têm sua queda. E é aí que temos que nos policiar
para não agir como agiu Israel, mesmo que saibamos que Jesus nos concede perdão.
Deus foi muito claro e específico quando disse
que não era pra deixar nenhuma nação idolatra e pagã conviver com eles, e sim
que era pra destruir todos eles.
Mas por que Deus queria a retirada completa
desses povos? Porque Deus conhecia a inclinação e o coração de Israel.
Deus sempre conheceu a tendência e a inclinação
do Seu povo a adorar outros deuses ou até mesmo, querer ser um e adorar a si
próprio. O antropocentrismo (Ideologia, ou doutrina, de acordo com a qual o
ser humano é o centro do universo, de tudo, sendo ele rodeado por todas as
outras coisas.) não é de hoje, começou
quando o homem pecou, no Jardim do Éden.
Quando Deus diz expressamente e diretamente a
Israel para destruir essas nações, Deus estava protegendo o Seu povo, eles não
entenderam, mas era proteção e era Deus demonstrando o Seu Grande Amor por
eles.
Mas o que eles fazem? A maior parte das tribos
decidem conviver com esses povos, cobrando-lhes apenas tributos, mas a tribo de
Judá, após pedir ajuda a tribo de Simeão, expele os moradores das terras que
lhe pertenciam, mas o restante das tribos fizeram pela metade, ou nem fizeram,
pois algumas tribos expeliram apenas uma parte desses povos até certo ponto,
outras tribos literalmente decidiram habitar junto com eles.
E estamos falando de uma geração que chegou a
provar do maná, da nuvem de dia e da coluna a noite, mas também foi uma geração
que atravessou o Rio Jordão a seco, foi uma geração que viu as muralhas de
Jericó caírem ao som dos gritos, mas também foi uma geração que deveria ter
dito isso aos mais novos, pois embora fossem já avançados em idade, deveriam
ter dito aos que não tinham provado disso, que o mesmo Deus que foi com Israel
antes e na geração passada, seria com eles agora, na nova geração. Não estamos
falando de uma geração no deserto com a mentalidade de ex escravos, mas de uma
geração livre que estava conquistando terras, não pela força dos seus braços,
mas pela Força de Deus.
Mas e nós? Deus sempre nos orienta e nos chama a
deixar a nossas vontades para viver as dEle, nos manda tirar de vez certos
hábitos, certas rotinas, certos costumes. Não para nos punir, mas para nos
proteger.
Que não sejamos como
Sansão que brincou com o pecado ou como Israel que conviveu com as velhas
práticas que Deus havia sido enfático ao declarar que eram para deixar.
Que
obedeçamos a Voz de Deus, porque
Ele não fala para nos punir, mas para nos proteger. Se Deus nos orientar a
deixar e a abrir mão do que quer que seja, que peçamos Graça a Ele para abrir
mão, porque embora seja difícil para a gente, pra Ele não é. É Deus Quem peleja
nossas guerras, só precisamos ouvi-Lo e obedecermos.
Que declaremos guerra
contra o pecado, que levantemos a Bandeira do Evangelho. Porque estamos em uma
guerra, cujo General é Jesus, que nunca perdeu uma guerra. Então avante, é pelo
Rei e pelo Reino.
Estamos numa guerra, está
com as armas em mãos?
Um Spoiler: (2 Timóteo 4:7)
O Combate? É Bom.
A carreira? Temos que completar.
O que devemos guardar? A Fé.
Em quem? No Grande Leão da Tribo de Judá, na
Resplandecente Estrela da Manhã, em Jesus, o Filho de Deus.
Foto de Andrea Piacquadio no Pexels
0 Comentários