A dualidade que habita no homem permite viver por meio da graça, em coerência com o reconhecimento de que só existe um Deus, Senhor e Salvador.
Tentar negar a inclinação do homem para os prazeres da carne é inutilizar o poder da redenção em Cristo Jesus. É estabelecer uma salvação por meritocracia, onde “o que eu faço é suficiente para minha salvação”.
A santificação só é possível por meio dAquele que nos santifica. Afinal, o véu foi rasgado de alto a baixo com preço de sangue. Os santos são santos somente pelo reconhecimento e obediência à Palavra de Deus.
Aquele que não reconhece essa dualidade vive uma vida cristã cheia de culpa e medo. E com isso, não estou dizendo para vivermos no pecado. Mas devemos entender que, como homens e mulheres ainda neste mundo, por mais que não vivamos sob o regime do pecado, ele ocasionalmente bate à nossa porta.
Romanos 7:17-2017 De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim.18 Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.19 Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço.20 Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.
A graça que recebemos é mais do que suficiente para nos proporcionar viver o evangelho de forma sóbria e consciente. Dessa maneira, o poder de Deus se aperfeiçoa em nossas fraquezas de tal forma que conseguimos não viver continuamente no pecado. Quão grandioso é saber que o sangue que verteu na cruz nos purificou!
De uma vez por todas, para os que creem, é uma esperança contínua, que não nos imputa a culpa, apesar de sermos culpados e destituídos da glória de Deus por causa do pecado.
A boa notícia é que fomos reconciliados de uma vez por todas por um único sacrifício. Então, que possamos não olhar para a cruz com pesar, mas com a esperança de que, em breve, não haverá mais morte ou pranto, pois em breve Jesus virá.
Significado:
Dualidade é a existência de dois aspectos opostos ou contrastantes em algo ou alguém. No contexto do seu texto, a dualidade se refere ao conflito entre:
a natureza humana (inclinação para o pecado)
e a nova vida espiritual (busca pela santidade em Cristo)
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